Perdemos o tradutor Rui Santana Brito

O tradutor Rui Santana Brito, antigo vice-diretor da Cinemateca Portuguesa, morreu na quarta-feira, em Lisboa.

Trabalhando directamente do italiano, francês e inglês, traduziu alguns dos mais conhecidos livros publicados, desde as 900 páginas da História de Juliette ou as Prosperidades do Vício do polémico Marquês de Sade, até ao Rei Jesus, de Robert Graves.

 

 

Também traduziu Os Meus Primeiros Anos, de Winston Churchill,  Os Intelectuais, de Paul Johnson, O Retrato de Dorian Gray e A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson.

Assinou ainda a tradução do conto de solidão, amizade, amor e perda O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry.

 

 

O último trabalho que Rui Santana Brito tinha em mãos era  uma nova tradução portuguesa de O Vermelho e o Negro, de Stendhal.

“Infelizmente não pôde acabá-la, mas vou tentar recuperar o trabalho já feito, que corresponderá a uns dois terços do livro”, diz o editor da Guerra e Paz.

 

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